Resenha-Todos os dias na Toscana

Esse livro é uma cortesia da Editora Rocco

A primeira vez que ouvi falar de Frances Mayes, foi quando assisti ao filme Sob o sol da Toscana. Apesar de ter assistido dezenas de filmes, esse, em especial, me fez sentir na própria Toscana, apesar de nunca ter ido. Depois desse filme, nutri por muito tempo o desejo de ir à Itália conhecer Bramasole. E não só eu.

Em Todos os dias na Toscana, publicado no Brasil pela Editora Rocco, Frances Mayes nos remete novamente à “sua” vila, que ficou tão famosa no mundo todo. Com pausas para as receitas, o livro é mais uma descrição de sua memória, e não uma história em si.

A autora nos conta como é sua vida após a fase de desbravamento da Itália. Como ficou amiga das pessoas que moram na Toscana e redondezas e de como é importante estar lá.

Com passagens que nos fazem desejar estar ao seu lado degustando um vinho ou comendo um de seus pratos, Frances Mayes continua nos cativando com seu jeito detalhista de descrever cada paisagem e momento, tornando-a ainda mais admirada e querida.

Por incrível que pareça, há 20 anos Frances comprou a casa na Toscana. Bramasole necessita de reformas, e ela fica durante meio ano adiando a decisão de reformá-la ou não. Ela e Ed, seu marido, acham que reformar uma casa de 200 anos, tirará sua identidade e sua beleza que tanto os atraíram, além de ser dispendioso.

Entre as decisões cotidianas e os amigos, a autora nos guiará pelas novas descobertas e pelo encatamento que ela nutre, imediatamente, pelo pintor Luca Signorelli, ao se hospedar em um hotel de Cortona. Sua incursão pelo vilarejo será repleta de boas surpresas e novas amizades, o que ela não cansa de dizer que é uma das melhores coisas da Itália, além da comida!