Regras de cortesia
Sinopse: Bestseller do The New York Times,
Regras de cortesia foi escolhido um dos dez melhores romances do ano
pelo The Wall Street Journal em 2011 e ganhou recentemente o prêmio
Fitzgerald, na França. Ambientado numa Nova York que se reinventava após
os duros anos da depressão, o livro, contado em flashback, é o retrato
nostálgico de uma cidade mítica, com uma protagonista que não tem medo
de buscar seu lugar ao sol. O resultado é um conto de fadas moderno, uma
história de superação capaz de agradar a fãs de Francis Fitzgerald e
Truman Capote, de jazz e de histórias de amor.
Libertem a mulher forte
Sinopse: Primeiro livro inédito da
psicanalista Clarissa Pinkola Estés em mais de uma década, Libertem a
mulher forte é uma prece à Virgem Maria e um convite ao reencontro com a
figura divina, numa bela homenagem à santa mãe. Na obra, a autora do
clássico longseller Mulheres que correm com os lobos compartilha com o
leitor sua devoção pela mãe de Jesus e o convida a descobrir a natureza
verdadeira e selvagem de Nossa Senhora, sua força e compaixão. Poético e
inspirador, o livro reúne orações, poesia, bençãos e ensinamentos em
forma de histórias
As lembranças
Sinopse: O funeral do avô, as últimas
vontades da avó, o divórcio dos pais recém-aposentados, as impressões
sobre os pequenos dramas cotidianos. Assim, num encadeamento de
reminiscências que formam uma vida, o badalado escritor francês David
Foenkinos – autor de A delicadeza, que vendeu mais de 700 mil exemplares
na França e foi adaptado para o cinema com Audrey Tatou no papel
principal − reflete sobre a memória, o tempo e a distância entre
gerações em As lembranças. Atravessado pelo tom intimista e bem-humorado
que caracteriza a obra de Foenkinos, o livro foi finalista do
prestigiado prêmio Gongourt em 2011.
A louca debaixo do branco
Sinopse: O que existe por debaixo do véu de
um casamento? Este é o mote de A louca debaixo do branco, de Fernanda
Young. No livro, a escritora, roteirista e apresentadora de TV dá forma à
fantasia de vestir-se de noiva, para depois despir-se, em sessões de
fotos com os maiores fotógrafos de publicidade do país. Sonhos,
felicidades e frustrações são traduzidos em imagens e também em textos, a
partir de uma série de entrevistas que a autora fez com famosos e
anônimos, que compartilham com ela suas ilusões e desilusões.
Elogio da diferença
Sinopse: Clássico da literatura sobre o
feminino, Elogio da diferença traz respostas renovadas às mais
importantes questões sobre a relação homem e mulher na
contemporaneidade. Em uma sociedade na qual o trabalho redesenhou
relacionamentos e estabeleceu novos papéis, Rosiska Darcy de Oliveira
mostra que a igualdade entre os sexos é, na verdade, aceitar as
diferenças sem hierarquias. Afinal, segundo a autora, se ganhar voz
social foi a grande vitória das mulheres no século XX, o século XXI
exige que a voz feminina não seja apenas eco absurdo do mundo masculino,
mas uma emergente inventividade em todas as áreas da existência
Espinho de ferro
Sinopse: Prestes a completar 16 anos, Aoife
Grayson sabe que seu tempo está se esgotando. Afinal, em sua família,
todos enlouqueceram nessa idade, incluindo sua mãe e seu irmão mais
velho, Conrad. O futuro da menina parece triste, até o dia em que ela
recebe uma misteriosa carta, que reconhece ter sido escrita por Conrad, e
decide tentar lutar contra sua estranha herança familiar. Primeiro
volume da trilogia O Código de Ferro, Espinho de ferro foi um dos
indicados ao título de melhor livro de 2011 pelo site americano
GoodReads.
As vantagens de ser invisível
Sinopse:Elogiado pela crítica e adorado pelos leitores, As vantagens de ser invisível – que foi adaptado para os cinemas com Emma Watson, a Hermione de Harry Potter , e Logan Lerman, de Percy Jackson,
no elenco – acaba de ganhar nova reimpressão pela Rocco. Livro de
estreia do roteirista Stephen Chbosky, o romance, que vendeu mais de 700
mil exemplares nos EUA desde o lançamento, está de volta ao topo do
ranking do The New York Times impulsionado pela adaptação para a telona.
Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, As vantagens de ser invisível
reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a
não ser pelo que ele conta nessas correspondências -, que vive entre a
apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado
entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes
ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas
familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir
“infinito” ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia
a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky
capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói
uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a
um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as
cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente
e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das
cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco
da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia
ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo.
Sinopse: Primeiro de uma série, Gata branca é
um romance de fantasia urbano com toques de ficção científica. O
protagonista é o jovem Cassel, que vem de uma família de Mestres da
Maldição, pessoas com o poder de mudar suas emoções, suas memórias e sua
sorte com um simples toque. Sem o gesto mágico, porém, Cassel se sente
um estranho entre os seus, nesta fascinante trama que mistura magia,
crimes e relações familiares.
É tãofácil
Sinopse:A improvável
trajetória do Guns N´ Roses, a ‘banda mais perigosa do mundo’, do
anonimato ao primeiro lugar das paradas, passando pelos tumultuados
shows em grandes estádios e pelo reconhecimento mundial, é contada com
coragem e em detalhes por Duff McKagan, ex-baixista do grupo, na
autobiografia É tão fácil – e outras mentiras . De Appetite for Destruction ,
o álbum de estreia mais vendido de todos os tempos, ao fim da formação
original da banda, Duff recupera parte importante da história do rock n’
roll recente, além de passar a limpo o inferno pessoal que ele próprio
enfrentou, regado a alcool e drogas.
Nascido em 1964, o autor ouviu dos pais muitas
histórias sobre a Grande Depressão norte-americana. A infância e a
adolescência em Seattle foram, portanto, marcadas pelo aprendizado da
frugalidade e da economia. E também por uma tensa relação com o pai. Mas
foi nessa época também que o rock começou a fazer parte de sua vida,
através de seus irmãos e irmãs mais velhos. Jimi Hendrix, Rolling
Stones, The Beatles e The Sonics estouravam o som estéreo da sala de
estar da família. Através do incentivo do Bruce, 14 anos mais velho,
Duff teve o seu contato inicial com o baixo. A primeira música que
aprendeu foi Birthday dos Beatles. Esta melodia se tornou um
marco. Ela não só lhe aprimorou a destreza nos dedos, mas também o
ensinou a executar o básico de uma escala de blues maior que seria usada
repetidas vezes na sua carreira posterior com o Guns N´ Roses.
Aos 20 anos, em setembro de 1984, Duff McKagan se
muda para Los Angeles. E é neste período que se inicia sua amizade com
Slash, através de um anúncio de jornal. Nesta época Duff radicalizava o
visual associado ao punk rock: cabelos pintados de azul, casacos de
couro e outros acessórios chocavam os roqueiros tradicionais. Mas a
afinidade musical com Slash o conduziu para outras oportunidades. Foi
num clube de rock de West Hollywood chamado Troubadour que ele conheceu
Axl Rose, líder então de uma banda batizada como Los Angeles Guns. Era o
inicio de uma trajetória que culminaria, tempos depois, na formação e
na sua participação na emblemática Guns N´ Roses.
Em É tão fácil – e outras Mentiras , Duff
McKagan constrói uma autobiografia corajosa que não se poupa de uma
auto-análise profunda. Ele assume publicamente que todas as histórias
têm muitos lados. E não tem medo de desnudar sua dependência com o
álcool e outras drogas e também a difícil recuperação da dependência
delas. Ele não se furta de falar de suas fragilidades e sentimentos,
inclusive os conflitos e perrengues que a banda vivenciou no início da
carreira. Mergulhado na sua verdade, no brilho e nas dores de sua
existência, Duff constrói uma narrativa que emociona não somente os fãs
do gênero e da banda Guns N` Roses.
Mar azul
Sinopse: Solitária numa
cidade estrangeira, uma mulher no começo da velhice se dedica a tarefas
corriqueiras. Observa o voo dos pombos no pátio, frequenta a piscina,
marca consultas médicas que considera cada vez mais urgentes. Mas,
dentro de casa, empreende uma atividade peculiar, quase clandestina: lê
os diários de seu pai. E escreve suas próprias linhas nos versos das
páginas. O contato entre as duas grafias vai desvelando as pistas de uma
história sempre incompleta.
Mar azul , segundo romance e quarto livro
ficcional de Paloma Vidal, retoma alguns dos elementos que a consagraram
como uma das vozes mais marcantes da prosa brasileira contemporânea. A
memória – zona opaca de elipses e de impasses – é pedra de toque para
uma trama que nunca se deixa ver por inteiro. No compasso melancólico de
um cotidiano marcado pelo exílio, o passado ressurge em fiapos, peças
de um quebra-cabeça naturalmente movediço, no qual os nomes de
personagens e cidades, a cronologia ou os fatos não exigem evidência; em
geral, não passam de insinuações.
“Isto não é um diário, nem uma carta, nem uma
autobiografia, nem qualquer outro modo de escrita íntima. Só escrevo
porque ele escreveu do outro lado”, registra a protagonista. Escrever no
verso é uma forma de estabelecer um contato não apenas com sua própria
memória, mas também com a memória do pai, com as pegadas indecifráveis
de sua ausência. E com um tipo muito familiar de barbárie.
A ausência e o luto, a distância e o esquecimento
pairam sobre Mar azul. Apenas a água, o oceano e as lembranças de uma
viagem à praia parecem um norte possível, alento para a dificuldade de
fixar afetos, de decifrar as próprias dores. A solidão – fruto do hábito
paterno de estar sempre de partida – aproxima a protagonista de Vicky,
que se tornará sua melhor amiga. É a experiência desse convívio que abre
o livro, cujas primeiras páginas são tomadas por fragmentos de diálogos
entre as duas, ainda adolescentes.
São diálogos forjados pelo constante jogo de revelar e
esconder, inquirir e insinuar, contornar o perigo e as ameaças secretas
com um jeito ora titubeante, ora luminoso. Nesse jogo, perseguem a
dúvida como elemento precioso e aflito da intimidade, enquanto refletem a
identidade, marcada simultaneamente por vertigens de silêncio e ímpetos
de violência, de quem foi jovem na América Latina, em algumas décadas
do século passado.
Mar azul foi escrito com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura – Programa de Ação Cultural – 2011.
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