28 de dezembro de 2012

Resenha- Como água de chuva


Ella Barron transformou a casa de seus pais em uma pensão. Dividindo as tarefas entre a casa e a criação de seu filho Solly, de 10 anos, ela tenta não pensar nos motivos que fizeram seu marido abandoná-los.

Forte e determinada em tempos de recessão, Ella recebe um novo hóspede , indicado pelo médico da cidade. David é um homem jovem e distinto, que encontrou na pensão de Ella, ocupada por mais 3 pessoas, um lugar simples para passar seus últimos dias de vida. Humilde e prestativo, ele percebe o quanto Solly precisa de cuidados. Em 1934 pouco sabe-se sobre o autismo. E uma criança com essa disfunção, é tida como demente e motivo de risos.

Quando vários fazendeiros da região começam a sofrer com a seca e a determinação do governo de exterminar os rebanhos, pagando uma mixaria por eles, um grupo de homens se junta para tentar usar  a carne que será desperdiçada para alimentar as pessoas da favela. David e Ella se envolvem profundamente na causa, e envolvem-se um com o outro.

Ella, que há anos esqueceu-se que lhe falta um companheiro, descobre que David é um homem especial, mas sua doença é uma consequência inevitável na vida de ambos, mudando o futuro dela para sempre.

Apesar de Sandra Brown ser conhecida por sua escrita policial, Como água de chuva, publicado no Brasil pela Editora Rocco, é um relato explícito de amor e compaixão. Com personagens sensíveis e complexos, usando um cenário que também contribui com boa dose de emoção, a autora nos surpreende com esse romance incrível, onde a generosidade é o ponto auto.

Com um final arrebatador, a autora nos ganha completamente!








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