10 de junho de 2013

Resenha- Os doze

Esse livro é uma cortesia da Editora Arqueiro

" Portanto o Senhor tornará inteiro o que está partido e levará consolo ao espírito dos justos. E isso será conhecido como A Passagem."(Pag 11)

Quando lí A passagem, pensei que seria o melhor livro da trilogia. Mas só até ler Os doze!

Para ler tanto A passagem quanto Os doze, é necessário paciência e atenção aos detalhes. O livro é extenso, com um leitura fluída, mas as passagens de tempo e flashbacks podem confundir um pouco.

Em Os doze, publicado no Brasil pela Editora Arqueiro, temos um novo retrocesso na estória. Novos personagens são apresentados quando a contaminação estava em sua segunda fase e as pessoas continuam sem saber o que esperar.
 
Se na terceira parte de A passagem temos um avanço de quase um século na estória, esse retrocesso em Os doze serve para nos lembrar de como foi que os virais tornaram-se tantos e qual foi a tática para tentar eliminá-los.

Após o experimento de refazer um vírus antigo e transformar uma dúzia de prisioneiros do corredor da morte em monstros indestrutíveis que vivem de sangue, o caos se instalou no mundo. A única salvação era a 13ª cobaia : Amy. Seu sangue poderia salvar várias vidas. Quem recebeu seu sangue, ficou, de certa forma, conectado a ela.

Agora Amy está mais madura, mas mesmo com 99 anos, sua aparência é de uma garota de 14. As colônias isolaram-se do resto do mundo, e apesar de algumas conectarem-se entre si, muitas não sabem da existência umas das outras.

Guilder, que foi uma das pessoas que conseguiu escapar no mundo antigo, agora reaparece como o presidente da Pátria: uma colônia onde humanos são escravizados e virais são usados como armas.

Os personagens de A passagem estão presentes em Os doze para ajudar Amy em sua missão final: destruir as cobaias originais e exterminar os virais sobre a terra. Mas como tudo no mundo, isso custará vidas humanas. Mas será que todos estão preparados para o que isso representa?


Envolvente, a escrita de Os doze me lembrou muito A redoma, de Stephen King. São detalhes que fazem toda a diferença para que tenhamos uma visão abrangente da estória. O fato de falar de vários personagens e de como suas vidas intercalam-se, só nos faz desejar com ansiedade que o terceiro livro dê o arremate digno dos dois primeiros.


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