29 de julho de 2014

Resenha: Enquanto a chuva caía


Esse livro é uma cortesia da Editora Novo Conceito

Apesar de ter apenas 26 anos, Marina já viveu uma grande tragédia: ficou viúva, após seu marido morrer servindo no Iraque. Médico, ele se alistou e foi ajudar seu país no que podia. Oriunda de família bem sucedida, Marina mergulhou nos negócios da família e fez o que pode para esquecer de sua vida pessoal. Afastou-se dos amigos e criou uma rotina que a sustentava emocionalmente. Mesmo com todas as peculiaridades de Nova York, ela mal pensava que teria que retomar sua vida em algum momento.
Erick, brasileiro, advogado, saiu do Brasil para ficar fora do radar dos homens que ele tentava botar atrás das grades. Apesar de ter uma profissão respeitável, ele gostava mesmo de viver no submundo, onde os homens fazem justiça com as próprias mãos. Para um homem que deveria seguir a lei mais que todos, se sentia realmente vivo quando estava nessa vida paralela.
Não foi por acaso que Erick e Marina se cruzaram. Ele foi mandado para Nova York para uma missão, mas só ficou realmente sabendo disso quando já estava envolvido com Marina. Apesar de ser dona da empresa em ele trabalhava, por uma obra do destino eles se aproximaram. Ela, receosa no início, percebeu como era bom se sentir viva novamente. Erick tinha esse efeito sobre ela. Ele, por outro lado, também se sentia bem com Marina. Mas saber tudo o que ele sabia sobre sua família não melhorava em nada sua situação. De qualquer forma, isso não o impedia de sonhar com um futuro para os dois.
Quando as coisas saíram um pouco do controle, Erick percebeu que talvez esse futuro que ele esperava não se concretizasse. O que ele não sabia, porém, era que Marina era tão decidida quanto ele, e seria capaz de jogar tudo pro alto em nome desse recomeço.
Enquanto a chuva caía, publicado no Brasil pela Editora Novo Conceito, pelo selo Nova páginas, é da autora nacional Christine M. Confesso que sempre fico com receio de ler livros nacionais, pois a narrativa normalmente é arrastada e superficial. Nesse livro, no entanto, tem tudo o que gosto: romance, ação e adrenalina. E como todo romance que se preze, o final feliz é inevitável. 
Erick é o meu recreio da vida, e a cada dia preciso mais dele. Não é uma dependência emocional ou algo do tipo; é aquela dependência que a gente tem de tomar chocolate quente quando o início da noite está muito frio, chupar sorvete na praia em um dia ensolarado e quente....É possível que todas as pequenas coisas boas se resumam inexplicavelmente a uma pessoa?”(pág 131/132)

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