1 de outubro de 2014

Resenha: Recordação Mortal

Esse livro é uma cortesia da Bertrand Brasil

 “Eve pensou, cega de amor, que havia, realmente, um lar para onde ela sempre poderia ir.”(pág. 263)

"-Ela não é a mulher que eu teria escolhido para você.
-Ora....-Com uma risada, Roarke deu uma mordida no cookie-E como eu sei disso
-Mas ela é a mulher certa para você. A mais perfeita, a única.- O sorrido de Summerset surgiu com descontração. –Apesar ou por causa de seus muitos defeitos.”(pág. 399)
O Natal de 2059 será o segundo que Eve e Roarke passarão juntos como marido e mulher. Ela, tenente da divisão de Homicídios da Polícia de Nova York. Ele, milionário intergaláctico. Uma união improvável, muitos diriam, mas para ambos, é a união perfeita. Talvez pelo histórico de violência sofrida na infância ou apesar disso. Ninguém sabe ao certo o que ele viu nela, mas Roarke não tem dúvidas que sua vida começou a fazer sentido depois que a conheceu. Eve sente o mesmo, e às vezes duvida do amor de um homem tão perfeito.

Em 2059 Nova York está ainda mais populosa. No Natal, então, os turistas e moradores vão aos bandos para as ruas a fim de encontrar os presentes perfeitos. Tudo o que Eve quer é que esse período termine, para que o trabalho fique menos estressante. E as coisas só pioram quando Trudy Lombardi, ex-tutora provisória de Eve, da época que em que ela era uma criança, aparece na Central de Polícia onde Eve trabalha para retomar os laços do passado. Completamente desestabilizada pela visita inesperada, Eve fica chocada e revoltada com a audácia da mulher. Suas lembranças da infância, que ela tenta manter escondida num lugar bem distante, voltam com toda força, fragilizando a tenente e aborrecendo Roarke, que sabe como essas recordações são péssimas.
Roarke entende a mente das pessoas gananciosas e pressente que logo Trudy o procurará a fim de receber alguma “recompensa” pelo tempo em que se “dedicou” à criação de Eve. E quando ela surge em seu escritório ele a enxota e avisa que a mulher nunca mais deve incomodá-los.
Trudy tem um plano: ela quer dois milhões de dólares, e para conseguir essa soma, pensa em chantageá-los. O que não imaginava é que alguém queria se vingar dela e pôr fim a sua vida.
Eve, quando decide procurar a mulher para lhe falar algumas verdades, descobre que ela foi assassinada. Poderia ser um alívio, mas Trudy entra para a lista de mortos que a tenente irá cuidar. Começa então a investigação minuciosa para encontrar o culpado pelo crime. Não é surpresa nenhuma para Eve encontrar outras mulheres que no passado ficaram sob a tutela de Trudy e foram chantageadas em algum momento. Um esquema de investigação é montado e a parceira de Eve, Peabody, os detetives McNab, Feeney e o próprio Roarke correm contra o tempo para encontrar o assassino. Eles querem passar um Natal tranqüilo, mas não será como imaginavam.
Enquanto Eve tenta arrancar alguma pista do filho e da nora de Trudy, o restante da equipe busca evidências de que o assassino buscava vingança.
Não será um caso fácil, pois Eve continua abalada com as lembranças do passado. Suas dúvidas e receios sobre o amor fazem com que ela busque ajuda na médica especialista da polícia, que tornou-se sua amiga, Dra Mira.
Quando sua mente finalmente fica focada, ela descobre que o assassino está bem próximo e ela dará a cartada final a fim de pegá-lo.
Recordação Mortal, publicado no Brasil pela Bertrand Brasil, é o vigésimo segundo livro da série publicado por aqui. Nos EUA são 38, além de contos intercalados. É uma das minhas séries prediletas, pois mescla romance com suspense policial.  A única coisa que me deixa triste é que ainda não fizeram uma série televisiva inspirada nos livros. Tenho certeza que seria perfeita!

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