28 de junho de 2011

Lançamentos de Julho do Grupo Santillana

O grupo Santillana, que é composto pelas Editoras Objetiva, Suma de Letras, Alfaguara, Ponto de Leitura e Fontanar, divulgou hoje em sua newsletter os lançamentos de julho. Como são vários gêneros, tenho certeza que vc encontrará um que te agrade!! 

Eu escolhi alguns que pretendo ler em breve!


Garota,Traduzida
Quando Kimberly Chang e sua mãe, emigrantes de Hong Kong, se estabelecem numa área pobre do Brooklyn, tem início uma árdua dupla jornada para a menina de 11 anos. De dia, ela luta na escola contra o seu quase total desconhecimento do inglês, superando o preconceito do professor e revelando-se uma aluna determinada em aprender. À noite, ao lado da mãe, trabalha duro numa fábrica de tecidos, desafiando a incredulidade de colegas de escola, confiantes de que "trabalho infantil não existe nos Estados Unidos".
Dia após dia, Kimberly lida em silêncio com verdades dolorosas e uma vida de privações. Num apartamento imundo, frio e infestado de ratos, a menina encara um futuro incerto, cujo peso recai sobre seus ombros, em função da deterioração da saúde de sua mãe. Kimberly ainda nutre um amor secreto por um menino que trabalha na casa de máquinas da fábrica na qual trabalha. Sua imaginação, criatividade e capacidade de amar são suas únicas armas para encontrar algum conforto e perspectivas.
O livro Garota, traduzida é uma história inspirada na vida da autora, que saiu muito jovem de Hong Kong para viver nos Estados Unidos, mas fala também sobre a trajetória de milhares de imigrantes, capturados entre a pressão para vencerem no Primeiro Mundo, suas obrigações para com a família e seus sonhos particulares.



 A folha dobrada

A folha dobrada é uma comovente história sobre a força da amizade. É também um livro emblemático de William Maxwell, autor clássico da literatura norte-americana e um dos mais importantes editores de ficção da revista The New Yorker.
Publicado agora pela primeira vez no Brasil, o romance narra a trajetória, nas primeiras décadas do século XX, de dois garotos - Lymie e Spud - que se tornam companheiros inseparáveis, apesar dos temperamentos opostos. Ameaçados por rivalidades e ciúmes, no entanto, eles terão de aprender um com o outro a superar a difícil passagem da infância para a maturidade.
Lymie é um menino inseguro, aprendendo a crescer nos subúrbios da Chicago dos anos 1920. Vive apenas com o pai - um vendedor que passa pouco tempo em casa - e na escola faz o possível para não ser notado. Já Spud é um garoto ousado, bom de briga, que acabou de se mudar com a família e não conhece ninguém na cidade.
Apesar de tão diferentes, eles se tornam amigos inseparáveis no colégio; uma amizade que irá sobreviver até a faculdade, quando pequenas fissuras ameaçam a relação entre eles. A folha dobrada é um livro tocante, de um dos mestres da ficção norte-americana no século XX.

 O preço de todas as coisas

Tudo tem um preço, mas nem sempre é óbvio que preço é esse.

‘Pagar caro', ‘vender a alma', ‘vender o corpo', ‘todo homem tem seu preço'. Não faltam metáforas para definir a relação do homem com o dinheiro, mas poucos percebem que muitos dos preços que se paga parecem fazer pouco sentido. O Preço de Todas as Coisas começa com uma premissa simples: por trás de cada escolha, há um preço, quer estejamos decidindo ter um bebê, dirigir um carro ou comprar um livro.
O preço da vida humana, por exemplo, é calculado por governos de vários países para orientar políticas públicas. De acordo com um cálculo feito pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima, a vida humana em um país rico vale dez vezes mais do que em um país pobre. O princípio do grátis não existe, você simplesmente não tem consciência de que está pagando.
"Se pensarmos em quanto vale a vida, pensaremos na nossa vida, ou na vida dos nossos filhos, e essas não têm preço. Daríamos tudo o que temos para salvar a vida de um filho, por exemplo. A questão é que as técnicas usadas para calcular o preço da vida levam a enormes disparidades e essas disparidades nos causam um conflito moral muito forte", observa Porter.
Para esclarecer essas questões, Eduardo Porter nos leva para uma aventura econômica global, traçando ligações inesperadas entre uma variada gama de disciplinas e culturas. O resultado é uma narrativa perspicaz sobre como o mundo realmente funciona.
A primeira grande onda de globalização econômica no século XIX com os progressos tecnológicos e a pandemia de obesidade com o fim da escassez de alimentos e o surgimento de calorias baratas e abundantes são algumas dinâmicas da história humana que podem ser explicadas por nossa relação com o preço.
A abordagem de Porter também tenta esclarecer, por exemplo, por que as sociedades poligâmicas colocam nas mulheres um valor muito mais alto do que as monogâmicas; ou por que algumas agências governamentais acreditam que um ano de vida de um cidadão idoso é quatro vezes mais valiosa do que a de uma pessoa mais jovem.
Com uma linguagem acessível, Eduardo Porter faz uma reflexão sensata sobre o valor que atribuímos às coisas e revela o que os preços estão realmente nos dizendo. Muitas vezes, observa o autor, não é racional a maneira como nos relacionamos com o preço das coisas. Por que pago X pela calça jeans de uma determinada marca se há dezenas de outras similares pela metade do preço? Não raro, acabo comprando a mais cara não necessariamente porque tenho certeza que ela é melhor ou mais bonita, mas porque o seu preço me leva a crer que é.
"Eis aqui o argumento central deste livro: toda escolha que fazemos é moldada pelos preços das opções que se apresentam diante de nós - o que calculamos como sendo seus custos relativos - pesadas em relação aos seus benefícios", resume Porter.


Ao cair da noite

Quem senão Stephen King para transformar uma espelunca de beira de estrada no cenário de um amor eterno? Ou uma mulher que acaba de perder o filho em uma corredora obsessiva que pretende chegar a algum lugar onde possa se livrar de suas frustrações? Em Ao Cair da Noite, de Stephen King, os mortos estão por toda parte, seja ouvindo música country em "Willa", ou ligando para casa de um celular, como no conto The New York Times a Preços Promocionais Imperdíveis. Mas nas histórias do mestre do terror os vivos também não estão em melhores condições. E podem descobrir algo terrível a qualquer momento. O horror precisa de vítimas, e ninguém melhor que Stephen King para apresentá-las nestes contos surpreendentes.
Em A Bicicleta Ergométrica, uma rotina de exercícios, a princípio para reduzir o colesterol ruim, pode levar um homem a uma viagem inspiradora - e no fim das contas aterrorizante. Para King, a fronteira que separa os vivos dos mortos é muitas vezes enganosa, e os fios que mantêm os indivíduos presos à realidade podem se romper a qualquer momento.
Em As coisas que eles deixaram para trás, os pertences de mortos do 11 de Setembro - uns óculos escuros em forma de coração, um taco de baseball, um "cogumelo de cerâmica (vermelho com bolinhas brancas) que vinha com uma Alice sentada em cima" - começam a perseguir um sobrevivente atormentado pela culpa. No conto N., o transtorno obsessivo-compulsivo de um indivíduo em contar um círculo de pedras - são sete ou oito? - é a única coisa que mantém a humanidade protegida do desconhecido. Em Mudo, um ressentido vendedor de livros ambulante dá carona para um mudo, sem saber que o homem silencioso no banco do carona escuta bem até demais.
Ao Cair da Noite - quer se chame esse momento de crepúsculo, quer de pôr do sol - é o momento em que nada é o que parece. A hora perfeita para Stephen King.

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Confira alguns dos lançamentos da @Suma_Br e @edobjetiva no mês de julho!  http://bit.ly/iGfo2i

 

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