Confiram os próximos lançamentos da Editora Bertrand para dezembro e janeiro!
A
maldição de Long Lankin marca a impressionante estreia de Lindsey Barraclough
– sem dúvida, uma escritora instigante – e deixará os leitores arrepiados mesmo
muito depois de virar a última página.
A narrativa dinâmica, as descrições de uma
atmosfera assustadora, os personagens apavorantes e a trama sedutora deixarão o
leitor fascinado e totalmente viciado em cada página. O mistério será
desvendado aos poucos e dificilmente será solucionado antes da hora. A maldição de Long Lankin não é daquelas
obras em que o leitor simplesmente junta as peças do quebra-cabeça, mas sim um
livro em que ele terá que compreender as mensagens subliminares existentes em
elementos inéditos, como a música tema, as lendas locais e os diálogos entre os
personagens.
Quando Cora e sua irmãzinha, Mimi, são
enviadas para a casa da tia-avó, no isolado vilarejo de Bryers Guerdon, não
recebem calorosas boas-vindas e ficam desesperadas para voltar para Londres. A
vida de tia Ida foi devastada da última vez que duas meninas estiveram em
Guerdon Hall, e agora a chegada das sobrinhas-netas desperta um mal que
permanecia à espreita havia anos.
Desejos inacabados
A premiada obra de Gail Godwin vive em um
constante dilema: muitos críticos afirmam que é alta literatura; já outros, que
tem um viés popular. Com Desejos
inacabados, ela prova que merece receber as honras por ambas as
denominações. Um livro de vanguarda, à frente de seu tempo e completamente
avançado.
O romance possui uma estrutura
bem-desenvolvida e original, com múltiplas passagens de tempo e perspectivas, e
um grande número de personagens. Além disso, é notável a força poética da
linguagem, percebida por todo o livro, até atingir um estágio de liberdade e
graça.
Outono de 1951. Na escola para moças Mount
St. Gabriel’s, localizada nas montanhas da Carolina do Norte, Tildy Stratton, a
inesquecível aluna líder de sua turma, faz uma nova amizade: Chloe Starnes, recém-chegada,
cuja mãe, pouco antes, teve uma morte misteriosa. A amizade entre as duas
preenche uma lacuna na vida de ambas, mas, ao mesmo tempo, desencadeia uma
série de eventos que afetarão o rumo de muitas vidas, entre elas a da jovem
professora das meninas e a de Suzanne Ravenel, então diretora da instituição.
Segredos muito bem-escondidos virão à tona.
Uma história de amizade, lealdade, mentiras
que se tornam verdades absolutas e desejos não realizados que passam de geração
para geração, captando com maestria o raríssimo momento de redenção em que uma
alma se liberta de suas amarras.
No fim, uma
mensagem clara da autora: os verdadeiros desejos nunca terminam.
Em Eu
e você, o talento de Niccolò Ammaniti para criar personagens fortemente
humanos, pelos quais é fácil afeiçoar-se, e sua capacidade de contar histórias
comoventes reúnem-se em um relato sobre mentiras tão pueris quanto
inescapáveis, promessas nunca cumpridas e tudo aquilo que se quer, mas não se
pode ter. Ou ser.
Tímido, anti-social e neurótico, mas também
sensível, meticuloso e perspicaz,
Lorenzo tem dificuldade de se comunicar com o mundo. Para realizar seu sonho de
viver isolado, sem conflitos e sem colegas irritantes, esconde-se no porão de
casa durante a semana branca – sete dias de férias que os jovens têm direito na
Itália. Assim, cria um mundo particular onde pode ouvir música, assistir a
filmes no computador, ler e se sentir à vontade.
Sua semana de sonhos está pronta para
começar quando, de repente, chega uma visita inusitada: a rejeitada meia-irmã
Olivia.
O autor é conhecido por sua escrita
corajosa. Em seu primeiro romance publicado pela Bertrand Brasil, Como Deus manda, expôs o mundo dos
excluídos, dos marginalizados e dos brutalizados italianos em uma sociedade consumista.
Depois, em A festa do século, o autor
apresentou a sociedade da vaidade em que as importantes personalidades vivem.
Com apenas uma ressalva: não da maneira que elas esperavam.
O filme baseado no livro de Ammaniti foi
ovacionado quando apresentado no Festival de Cannes de 2012.
No coração da floresta é o segundo volume da série O Povo das Árvores, de Gillian Summers. Um livro encantador e
repleto de seres fantásticos, escrito para jovens e adultos. Os leitores vão se
emocionar, se divertir e se surpreender com a história de Keelie Heartwood, da floresta mágica e dos
elfos do festival, especialmente seu pai.
A série de
Summers é um enorme sucesso entre jovens do mundo todo, tendo vendido milhares
de exemplares e recebido ótimas avaliações por parte dos leitores e da crítica.
Em A filha do pastor das árvores, a
protagonista descobriu a verdade sobre sua identidade. Dessa vez, ela está
pronta para se divertir no próximo Festival da Renascença de Wildewood. Mas, de
repente, sua vida deixa de ser encantadora e passa a ser um pesadelo. E, como
se não bastasse, a floresta próxima ao festival está com problemas e um
estranho unicórnio parece persegui-la. Tudo isso somado a uma doença que assola
a sua raça: a dos elfos.
No coração da floresta é um romance mágico e instigante que
prende o leitor do começo ao fim. Após a leitura, viver na floresta em meio a
um Festival da Renascença será uma ideia muito atraente.
A um só tempo lúcido, tenso e divertido, o
romance O homem visível, de Chuck Klosterman,
trata de diversos temas da modernidade – como a importância da cultura, a
influência da mídia, o voyeurismo e a contradição existente em ser uma pessoa
considerada “normal”. Quando publicado nos Estados Unidos fez enorme sucesso,
sendo aclamado pela crítica e pelos leitores.
A terapeuta Victoria Vick é contatada por
um homem que acredita viver uma situação ímpar e exige que suas sessões se deem
por telefone. Ela aceita, mas, com o avançar das conversas, ele se revela um
homem enigmático, o que a faz se convencer de que ele está delirando.
Y____, como ela decide chamá-lo, é um homem
inteligente, bem-educado e culto, e alega ser um cientista que vem utilizando
uma tecnologia de camuflagem. Ele afirma que é impossível para qualquer pessoa
vê-lo enquanto usa o traje que desenvolveu, mas foge do termo “invisibilidade”.
Mais do que um romance sobre um homem com
uma possível habilidade especial, O homem
visível analisa dois lados de uma mesma história: as atitudes das pessoas
quando não estão sendo vistas, e a conduta ética de quem está observando sem
ser visto. Klosterman criou um paralelismo entre o voyeurismo e desejo ardente
de assistir o sofrimento alheio, ambos presentes tanto no livro quanto na
sociedade.
No fim, o livro fará o leitor refletir: é
possível alguém se tornar invisível aos olhos de uma sociedade que busca cada
vez mais descobrir, neste mundo midiático e repleto de informação, o que se
passa na vida alheia?
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