24 de dezembro de 2012

Próximos lançamentos da Bertrand Brasil

Olá pessoal,

Confiram os próximos lançamentos da Editora Bertrand para dezembro e janeiro!


A maldição de Long Lankin marca a impressionante estreia de Lindsey Barraclough – sem dúvida, uma escritora instigante – e deixará os leitores arrepiados mesmo muito depois de virar a última página.

A narrativa dinâmica, as descrições de uma atmosfera assustadora, os personagens apavorantes e a trama sedutora deixarão o leitor fascinado e totalmente viciado em cada página. O mistério será desvendado aos poucos e dificilmente será solucionado antes da hora. A maldição de Long Lankin não é daquelas obras em que o leitor simplesmente junta as peças do quebra-cabeça, mas sim um livro em que ele terá que compreender as mensagens subliminares existentes em elementos inéditos, como a música tema, as lendas locais e os diálogos entre os personagens.

Quando Cora e sua irmãzinha, Mimi, são enviadas para a casa da tia-avó, no isolado vilarejo de Bryers Guerdon, não recebem calorosas boas-vindas e ficam desesperadas para voltar para Londres. A vida de tia Ida foi devastada da última vez que duas meninas estiveram em Guerdon Hall, e agora a chegada das sobrinhas-netas desperta um mal que permanecia à espreita havia anos.


Desejos inacabados
A premiada obra de Gail Godwin vive em um constante dilema: muitos críticos afirmam que é alta literatura; já outros, que tem um viés popular. Com Desejos inacabados, ela prova que merece receber as honras por ambas as denominações. Um livro de vanguarda, à frente de seu tempo e completamente avançado.

O romance possui uma estrutura bem-desenvolvida e original, com múltiplas passagens de tempo e perspectivas, e um grande número de personagens. Além disso, é notável a força poética da linguagem, percebida por todo o livro, até atingir um estágio de liberdade e graça.

Outono de 1951. Na escola para moças Mount St. Gabriel’s, localizada nas montanhas da Carolina do Norte, Tildy Stratton, a inesquecível aluna líder de sua turma, faz uma nova amizade: Chloe Starnes, recém-chegada, cuja mãe, pouco antes, teve uma morte misteriosa. A amizade entre as duas preenche uma lacuna na vida de ambas, mas, ao mesmo tempo, desencadeia uma série de eventos que afetarão o rumo de muitas vidas, entre elas a da jovem professora das meninas e a de Suzanne Ravenel, então diretora da instituição. Segredos muito bem-escondidos virão à tona.

Uma história de amizade, lealdade, mentiras que se tornam verdades absolutas e desejos não realizados que passam de geração para geração, captando com maestria o raríssimo momento de redenção em que uma alma se liberta de suas amarras.

No fim, uma mensagem clara da autora: os verdadeiros desejos nunca terminam. 


Em Eu e você, o talento de Niccolò Ammaniti para criar personagens fortemente humanos, pelos quais é fácil afeiçoar-se, e sua capacidade de contar histórias comoventes reúnem-se em um relato sobre mentiras tão pueris quanto inescapáveis, promessas nunca cumpridas e tudo aquilo que se quer, mas não se pode ter. Ou ser.

Tímido, anti-social e neurótico, mas também sensível, meticuloso e  perspicaz, Lorenzo tem dificuldade de se comunicar com o mundo. Para realizar seu sonho de viver isolado, sem conflitos e sem colegas irritantes, esconde-se no porão de casa durante a semana branca – sete dias de férias que os jovens têm direito na Itália. Assim, cria um mundo particular onde pode ouvir música, assistir a filmes no computador, ler e se sentir à vontade.

Sua semana de sonhos está pronta para começar quando, de repente, chega uma visita inusitada: a rejeitada meia-irmã Olivia.

O autor é conhecido por sua escrita corajosa. Em seu primeiro romance publicado pela Bertrand Brasil, Como Deus manda, expôs o mundo dos excluídos, dos marginalizados e dos brutalizados italianos em uma sociedade consumista. Depois, em A festa do século, o autor apresentou a sociedade da vaidade em que as importantes personalidades vivem. Com apenas uma ressalva: não da maneira que elas esperavam.

O filme baseado no livro de Ammaniti foi ovacionado quando apresentado no Festival de Cannes de 2012. 


No coração da floresta é o segundo volume da série O Povo das Árvores, de Gillian Summers. Um livro encantador e repleto de seres fantásticos, escrito para jovens e adultos. Os leitores vão se emocionar, se divertir e se surpreender com a história de Keelie Heartwood, da floresta mágica e dos elfos do festival, especialmente seu pai.

A série de Summers é um enorme sucesso entre jovens do mundo todo, tendo vendido milhares de exemplares e recebido ótimas avaliações por parte dos leitores e da crítica.

Em A filha do pastor das árvores, a protagonista descobriu a verdade sobre sua identidade. Dessa vez, ela está pronta para se divertir no próximo Festival da Renascença de Wildewood. Mas, de repente, sua vida deixa de ser encantadora e passa a ser um pesadelo. E, como se não bastasse, a floresta próxima ao festival está com problemas e um estranho unicórnio parece persegui-la. Tudo isso somado a uma doença que assola a sua raça: a dos elfos.

No coração da floresta é um romance mágico e instigante que prende o leitor do começo ao fim. Após a leitura, viver na floresta em meio a um Festival da Renascença será uma ideia muito atraente. 



A um só tempo lúcido, tenso e divertido, o romance O homem visível, de Chuck Klosterman, trata de diversos temas da modernidade – como a importância da cultura, a influência da mídia, o voyeurismo e a contradição existente em ser uma pessoa considerada “normal”. Quando publicado nos Estados Unidos fez enorme sucesso, sendo aclamado pela crítica e pelos leitores.

A terapeuta Victoria Vick é contatada por um homem que acredita viver uma situação ímpar e exige que suas sessões se deem por telefone. Ela aceita, mas, com o avançar das conversas, ele se revela um homem enigmático, o que a faz se convencer de que ele está delirando.

Y____, como ela decide chamá-lo, é um homem inteligente, bem-educado e culto, e alega ser um cientista que vem utilizando uma tecnologia de camuflagem. Ele afirma que é impossível para qualquer pessoa vê-lo enquanto usa o traje que desenvolveu, mas foge do termo “invisibilidade”.

Mais do que um romance sobre um homem com uma possível habilidade especial, O homem visível analisa dois lados de uma mesma história: as atitudes das pessoas quando não estão sendo vistas, e a conduta ética de quem está observando sem ser visto. Klosterman criou um paralelismo entre o voyeurismo e desejo ardente de assistir o sofrimento alheio, ambos presentes tanto no livro quanto na sociedade.

No fim, o livro fará o leitor refletir: é possível alguém se tornar invisível aos olhos de uma sociedade que busca cada vez mais descobrir, neste mundo midiático e repleto de informação, o que se passa na vida alheia? 







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