Esse livro é uma cortesia da Editora Novo Conceito
"Se fôssemos realmente racionais em nosso comportamento econômico, como prega a economia comportamental, não veríamos o menor sentido em gasta com algo que sequer usamos."(pag 12)
Eu nunca me considerei uma pessoa consumista. Não de vestuário e calçados, pelo menos,que é o grande pesadelo das mulheres! Quanto aos livros, estou bem controlada esse ano, porque tenho muitos que comprei e ainda não li. Comprei somente alguns que desejava muito ou que estavam num preço irresistível.
Quanto às capinhas de iphone e outras bugigangas, já não posso dizer que evito o máximo. Mas me controlo consideravelmente bem!
Certamente, uma das melhores dicas de compras é você ver algo que gosta e não comprar imediatamente. Esperar um dia e ver se ainda precisa muito daquele item. Se conseguir resistir, é bem provável que não seja algo tão fundamental para sua sobrevivência.
A situação complica um pouco se você compra pela internet. É praticamente impossível resistir àquele click e adquirir qualquer coisa. Tanto itens que precisa, quanto os que não precisa. E isso é ainda mais "perigoso".
Num mundo completamente consumista, às vezes imagino como seria viver numa época onde a internet e os celulares não fossem tão viciantes e a forma de compra e venda fosse basicamente o escambo. Parece um pouco radical, mas com tantas cobranças em nosso dia-a-dia, é natural pensar que um pouco mais de simplicidade talvez nos tornasse mais felizes.
Eu compro sim! Mas a culpa é dos hormônios, publicado no Brasil pela Editora Novo Conceito, pode ser considerado um guia para todas as pessoas, homens e mulheres, consumistas ou não. Com muitas dicas de como evitar o endividamento e se livrar dessa mania que temos de acumular coisas, Pedro Camargo usa um linguajar técnico em alguns momentos - ao explicar o que leva a pessoa a tornar-se comprador compulsivo, pois fala dos hormônios e problemas emocionais que podem fazer a pessoa ser completamente desregrada - mas no geral, é um livro leve e até mesmo engraçado, quando nos deparamos com situações que já aconteceram conosco. O que não é tão raro assim....
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