23 de julho de 2013

Resenha: O pessegueiro

Esse livro é uma cortesia da Editora Planeta

O que a piadista, o excêntrico, a princesa e o homem-vareta têm em comum? Não, eles não são personagens de uma versão distorcida de O mágico de Oz. Eles são originários de Walls of Water. 
A piadista, na verdade, é Willa Jackson, ex-moradora do lugar que, após a morte do pai, retornou para cuidar da casa que ele deixou e acabou permanecendo, administrando uma loja de roupas ecológicas e incrementando o lugar com um café, que a apaixonada Raquel cuida.
O excêntrico é Sebastian Roberts, dentista, que retornou para a cidade e assumiu o consultório de um dentista aposentado. Sebastian é amigo da princesa.
A princesa é Paxton Osgood. Ela nunca saiu de Walls of Water. Vive lá com seus pais e se sente reprimida por ter que ser sempre a mulher perfeita que todos imaginam que ela seja. Quando Sebastian reapareceu na cidade,  foi um bote de salvação, e Paxton se agarrou a ele com todas as forças. O que ela não previu é que se apaixonaria por ele. Ela sofre por não ser correspondida.
O homem-vareta é o irmão gêmeo de Paxton, Colin Osgood. Arquiteto paisagista, Colin fez o possível para escapar da pequena cidade. Inspirado pelo senso de liberdade da piadista, ele viajou o mundo e agora está de volta para acompanhar o plantio de um antigo carvalho na mansão Madam, uma casa antiga que foi motivo de suspiros em muitas pessoas da década de 30.
Madam foi famosa por abrigar os encontros do Clube Social Feminino, que era composto, entre outras garotas, pelas avós de Paxton e Willa. Agora Paxton é quem comando o clube, mas ela sabe que no fundo não é como ela esperava, já que as participantes competem entre si, para mostrar quem tem a vida melhor que a outra.
Apesar da amizade das avós, Pax e Willa nunca foram amigas. Agora, com a restauração da mansão, tudo mudará na vida de todos eles, pois um tesouro macabro, enterrado há mais de 70 anos, unirá os jovens para sempre.
O pessegueiro, publicado no Brasil pela Editora Planeta, reaviva no leitor aquele sentimento de amizade que nem sempre nos lembramos existir. Uma melancolia boa de um tempo que nem sempre é possível recuperar, mas que trás muitas lembranças e dá aquela saudade.

A Editora Planeta publicou, da mesma autora, A garota que perseguiu a lua, que resenhei aqui, e Encantos do Jardim, que ainda não li.

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